Ao lançar, em 2018, o movimento Da Escola para o Mundo, o Colégio Farroupilha propõe uma reflexão sobre os papeis individuais no mundo contemporâneo, bem como sobre a função da escola como espaço de formação de cidadãos capazes de entender o impacto de suas escolhas em um mundo cada vez mais globalizado.
Assista ao vídeo manifesto do movimento:
Essa visão faz parte do cotidiano do Farroupilha, sendo praticada, em
todos os âmbitos da escola, por educadores comprometidos com a missão
institucional, de formar cidadãos competentes.
“A nossa vida era muito local e hoje isso mudou
completamente. O Da Escola para o Mundo vem como uma resposta para essa aldeia
global que é hoje o mundo, como disse McLuhan. O mundo está cada vez mais
integrado e ser Da Escola para o Mundo é preparar o estudante para essa nova
realidade, para ele saber preservar alguns valores e entender que as escolhas
dele não podem implicar na destruição de outras coisas”, afirma o diretor
administrativo do Colégio Farroupilha, Milton Fattore.
Para educar para esse mundo contemporâneo, a diretora
pedagógica Marícia Ferri, destaca algumas práticas do Farroupilha, como a
excelência no ensino de línguas estrangeiras e as propostas que envolvem o
autoconhecimento. “Penso que a escola não pode ficar limitada a conhecimentos
pontuais. O mundo hoje é globalizado, não existe fronteiras. Os estudantes têm
acesso a uma infinidade de informações através de um dispositivo móvel. Isso
mudou muito o acesso à educação. A escola antes era centralizadora do
conhecimento, hoje ela é mentora em um processo constante de busca por
conhecimento”, completa a diretora pedagógica do Colégio Farroupilha, Marícia
Ferri.
Essa educação para o mundo também está baseada em valores
como a disciplina e o respeito ao próximo e a si mesmo. “O que a gente pode
ensinar para eles [os estudantes] aqui no Colégio que eles usarão em qualquer
lugar do mundo é ter respeito pelas pessoas, ter disciplina, fazer bem e gostar
daquilo que faz”, afirma o educador do setor das recepções, João Barreto.
A professora do Laboratório de Química, Rute Roveda, concorda com Barreto:
“Somos Da Escola para o Mundo quando preparamos o estudante para viver lá fora
e conviver com diferentes realidades. Além de ser um bom intelectual, ele tem
que ser uma pessoa que convive bem com as diferenças”.
Preparar para o mundo contemporâneo também envolve oferecer
atividades que estimulam a criatividade, a resolução de problemas, o pensamento
crítico e disruptivo. “Eu entendo que quando a gente fala Da escola para o
Mundo, a gente está falando sobre termos pessoas qualificadas e capazes de ter
uma atuação propositiva e positiva no mundo, que realmente entregue valor,
contribua e ajude a tornar esse mundo um lugar melhor”, comenta o professor da
disciplina de Cultura de Inovação e educador responsável pelo Espaço Maker,
Felipe Denz. “É entender como eu aprendo a me cuidar, a cuidar do outro e do
meu ambiente, do meu entorno. É também apoiar no desenvolvimento de um olhar
apreciativo, no entendimento de que o indivíduo pode escolher colocar sua
energia no que tem de bom no mundo para potencializar isso e ter um impacto
relevante e significativo”, completa.
Websérie “O meu mundo no mundo”
A partir do dia 26 de abril, será possível conhecer o que pensam os estudantes sobre
esse mundo contemporâneo e o que fazem ou pretendem fazer para transformá-lo em
um lugar melhor. A websérie “O meu mundo no mundo”, realizada pelo Colégio
Farroupilha é uma das ações de 2018 do Movimento Da Escola para o Mundo e
apresenta as opiniões dos estudantes, ex-alunos e empreendedores de diferentes
áreas sobre diferentes assuntos, como causas e motivações, a vida na cidade de
Porto Alegre, no mundo, dentro e fora da escola, entre outros.
Cada capítulo será dividido em dois episódios, um mostrando o
ponto de vista de duas pessoas sobre o tema abordado, e outro levando a
discussão para um grupo maior. Os episódios serão lançados na página
oficial do Farroupilha no Facebook e no canal da instituição no YouTube.