A Semana Literária do Colégio Farroupilha iniciou na
segunda-feira, 03 de julho, com uma série de atividades para as crianças dos
Níveis 2, 3, 4 e 5 da Educação Infantil e para os estudantes dos Anos Iniciais
e Finais das unidades Três Figueiras e Correia Lima, além da abertura oficial (Leia aqui). Confira, abaixo, os
principais destaques:
Veja aqui as fotos do evento.
Acesse aqui a programação da Semana Literária.
Visita do ex-aluno
Carlos Augusto Pessoa de Brum
As crianças dos Níveis 2, 3, 4 e 5 da Educação Infantil
receberam na sala de aula a visita do ex-aluno, escritor e ilustrador Carlos
Augusto Pessoa de Brum, o Cadu. Ele conversou com os pequenos sobre os livros
que eles autografarão no sábado, 08 de julho, durante o projeto “Também somos
autores”, e depois contou a história da sua mais nova obra, chamada “Cadu e as
sílabas”.
Oficina de Escrita
Criativa
Já as turmas do 7º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais
receberam dicas de como criar uma boa história na oficina “Criando Histórias”,
com os escritores Zu Escobar e Antônio Navarro. Os estudantes aprenderam os
elementos principais para a criação de uma boa história, sendo o primeiro deles
a escolha do personagem principal, que deve ser, na palavra dos escritores,
“difícil de conquistar”. Além disso, toda a história deve ter um antagonista,
que pode ser um uma pessoa (vilão) ou alguma força da natureza. Uma boa
história é construída, ainda, com um esquema, sendo ele o começo, o meio e o
fim. “Boas histórias relevam experiências completas. Podemos aprender com
elas”, afirmou Zu Escobar.
Oficina de Histórias
em Quadrinhos
Os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos
Iniciais desenvolveram suas próprias histórias em quadrinhos na oficina “HQ e
análise gráfica da obra ‘A invenção de Hugo Cabret’”, realizada pela mestre em
linguística, Claudia Soares Barbosa. Junto com a especialista, os estudantes
recontaram a história “A invenção de Hugo Cabret” a partir da análise das
imagens que aparecem no livro, observando a aproximação das gravuras com a
linguagem dos Quadrinhos. A especialista abordou as características de uma
História em Quadrinhos, como a narrativa sequencial, a presença de linguagem
verbal (escrita, diálogos) e não verbal (onomatopeias, imagens), e a variedade
de estruturação dos quadros. Em seguida,
os estudantes foram desafiados a criar suas próprias Histórias em Quadrinhos,
fazendo uma releitura do livro trabalhado na oficina ou inventando uma
narrativa.
Bate-papo com o patrono Dilan Camargo
O patrono da Semana
Literária, o escritor Dilan Camargo, conversou com as turmas do 4º ano do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, sobre sua obra “Brincriar”, uma das
leituras realizadas pelos estudantes ao longo do ano. “Meu nome é Dilan, então
eu faço bem no inverno”, brincou o patrono, fazendo um trocadilho com a
sonoridade de seu nome, ao abrir a conversa na fria manhã. O autor ainda deu uma aula sobre a métrica na
poesia, explicando aos estudantes sobre a redondilha maior. Os estudantes
mostraram-se animados com a presença do escritor, que propôs às turmas várias
brincadeiras com as palavras. Juntos, eles recitaram algumas poesias da obra de
Dilan e criaram novas rimas. “Leitura pouca deixa a cabeça oca”, afirmou Dilan,
ao aconselhar as crianças a lerem e brincarem bastante com as palavras.
Pocket show “Maurício e os imaginários”
As crianças dos níveis 2,
3, 4 e 5 da Educação Infantil assistiram ao pocket show do projeto transmídia “Maurício
e os imaginários”, que integra música, literatura e animação em 3D. Os autores
Maurício e Carolina Rech apresentaram os personagens e um trecho da história “Vamos
jogar bola?” às crianças e, em seguida,
os convidaram para experimentar alguns instrumentos musicais e carimbar o
personagem favorito no braço. A história contada apresentou o lema do projeto: “viver
com amor, falar a verdade e ser uma pessoa melhor a cada dia”, resumiu Maurício.
Histórias de gelar o sangue com Antônio Schimeneck
Para os estudantes do 8º
ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, a segunda-feira terminou com uma
arrepiante conversa com o autor Antônio Schimeneck. No Auditório 1, o escritor
falou sobre sua infância em uma pequena cidade do interior, sobre como se
apaixonou por livros e pelos gêneros suspense e terror, e contou a eles a
história “Maria Angula”, o conto popular equatoriano que o fez se encantar por
tramas desses gêneros. O processo de criação do livro “7 histórias de gelar o
sangue”, escrito por Schimeneck, também foi explorado na conversa: “Todas as
histórias que estão no livro aconteceram com alguém. Se é verdade eu não sei,
mas quem me contou jura que é”, declarou o autor ao revelar que os contos são
inspirações de conversas com amigos e de uma noite passada em um aterrorizante
casarão próximo à nascente do Rio dos Sinos.