No
sábado, 06 de maio, os educadores do Colégio Farroupilha tiveram a oportunidade
de participar de seis workshops oferecidos durante o Inteligência Coletiva, que
contou ainda com duas palestras realizadas por neurocientistas do Instituto do
Cérebro do Rio Grande do Sul – PUCRS (InsCer). Veja como foi o evento. Confira a seguir relatos de
alguns educadores que participaram dos workshops, nos quais eles comentam como
foi a atividade e o que poderão levar dela para a sala de aula.
A
professora do Nível 5 E da Educação Infantil, Cátia Mata, participou do workshop
“Tirando as ideias do papel”. De acordo com ela, na atividade “aconteceram
relatos de desenvolvimento de
metodologias e de estratégias sobre empreendedorismo na sala de aula. Foram
desenvolvidas algumas propostas pelo publicitário Luciano Braga que consistiram
em compartilhar experiências de aprendizagem, apresentadas oralmente e de forma
espontânea pelos educadores de Educação Infantil até o Ensino Médio. Luciano
também apresentou algumas técnicas de conversa e de apresentação de trabalhos. A
partir da vivência do workshop, fica notório quantas estratégias já são
desenvolvidas no colégio e que a busca da inovação está implícita em algumas
metodologias utilizadas pelas equipes dos segmentos, como por exemplo, o
trabalho por projetos na Educação Infantil, que possibilita muitas experiências
concretas e reais extremamente significativas para as crianças e para as
educadoras”.
A professora de Ciências do
Ensino Fundamental, Sarah Peruzzi, que participou do workshop "Experimentando o poder da
colaboração", comenta que a atividade “permitiu que vivenciássemos e
aprendêssemos técnicas que estimulam e potencializam a concentração, o
engajamento e a cooperação para o momento inicial do desenvolvimento de
projetos/trabalhos em grupo. Também apresentou a dinâmica ‘Relato de sonhos’,
que auxilia na percepção do objetivo e do foco do trabalho a ser desenvolvido
pelos integrantes, proporcionando um alinhamento de ideias. Por fim, realizamos
a atividade intitulada ‘World Café’, que proporcionou debates sobre questões
relevantes trazidas pelos participantes sobre assuntos relacionados ao
desenvolvimento de projetos na escola”.
Já o professor de Geografia do
Ensino Médio, Saul Gonçalves Filho, que participou do
workshop “Teoria audiovisual aplicada à escrita criativa”, considerou a
atividade como de grande contribuição e disse não ter dúvidas de que ela irá
contribuir na elaboração das aulas. “Tratava
de aspectos importantes na construção de um bom roteiro, com
o objetivo maior de manter constante a atenção do público, e assim
garantir seu total envolvimento com a história contada. Nas Ciências Humanas
estamos sempre contando histórias, e nem sempre de uma maneira organizada que
consiga atenção e envolvimento do aluno em níveis
satisfatórios para a finalidade maior, que é o aprendizado. O
workshop pontuou aspectos relevantes para o sucesso na conexão com o público em
nível planetário, que podem ser usados como metodologia didática no cotidiano
da sala de aula, como por exemplo a tensão dramática e a estrutura
narrativa. Em tempos de busca de novas formas de ensinar uma geração que pensa
globalmente, quem sabe a simplicidade de uma história bem contada possa
ser de grande valia”, avaliou o professor.
A professora de Teatro, Lúcia Panitz,
participou de um workshop relacionado à sua área: “A oficina ‘Teatrando o saber’,
nos convidou a ‘olhar’, simplesmente olhar nos olhos, de verdade, sem pressa,
sem julgamentos. Em um ambiente seguro despertamos a criança espontânea, leve e
criativa que muitas vezes na correria do dia a dia deixamos adormecida. Através
de jogos teatrais, despertamos a sensibilidade, a escuta, o
olhar, a empatia, sendo possível fazer uma relação direta com
situações de convívio em sala de aula. As atividades propostas,
deixaram uma reflexão não só sobre nosso exercício como professores e o
vínculo que estabelecemos com os estudantes, mas sobre como nos relacionamos
com nossos colegas e diferentes pessoas do nosso convívio. Fica
a certeza da importância do olhar no ambiente educativo e como ele afeta
questões não só ligadas ao emocional, mas à aprendizagem. A constituição dos estudantes
como seres sensíveis, críticos e humanos”, relatou a professora Lúcia.
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