1.Crianças repetem os adultos;
2. Quanto mais cedo, melhor;
3. O que deu certo para o papai e a mamãe, pode não
dar certo para os pequenos;
4. Nunca é tarde para mudar;
5. Aceitação não é o mesmo que submissão;
6. A genética se impõe;
7. O uso começa sempre antes do que se espera;
8. Quem manda nos pequenos são os pais;
9. Educação para a saúde precisa de parceria;
10. Olhe
para os seus próprios hábitos.
Ao abordar esses tópicos, Salgado
enfatizou que os filhos repetem os pais para o bem e para o mal e que, respeitada
a sensibilidade da criança, a abordagem de temas de saúde e de boas práticas de
vida devem começar muito cedo. “Se nós não falarmos, alguém falará. Se não
moderarmos, alguém moderará e, talvez, não da melhor forma”, alertou. Outro aspecto levantado pelo especialista foi a importância de se trabalhar a autoestima das crianças e adolescentes para que elas se sintam seguras para recusar álcool e outras drogas.
“Um gesto que vocês podem fazer
hoje é passar o que conversamos para quem não está aqui. A parceria com a
escola é sempre nobre nessa área da saúde”, recomendou. Salgado finalizou a
palestra com uma dica extraída de um estudo científico: “Pergunte-se onde está o
seu filho agora, com quem ele está e o que ele está fazendo. Quem consegue
responder a essas três perguntas 24 horas por dia e sete dias por semana tem
chances muito menores de ter um filho com problemas crônicos. E, provavelmente,
se daqui a dez anos fizer novamente essas mesmas perguntas, terá uma resposta
boa!”
Ao final da palestra, o
especialista esclareceu algumas dúvidas dos familiares presentes.